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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PALESTRA FEITA POR MARCIA MATTOS NO 11. SIMPÓSIO NACIONAL DE ASTROLOGIA DO SINARJ 2009

LUTO, CRISE E SUPERAÇÂO

Um Ensaio sobre os processos de encerramentos e recomeços, declínio e recuperação, “mortes” e renascimentos.

As Várias Faces de Plutão

Todos aqui estamos familiarizados com a face de Plutão que nos arranca pedaços. Seu aspecto sombrio, thanático, predador, demolidor que provoca perdas, declínios, decadência, subtração e em alguns casos eliminação de toda uma faceta da existência com que nos reconhecemos e a qual estamos afeiçoados..
O que estamos acostumados a viver é o que chamamos de vida e é duro quando isto tem que ser deixado no passado..
Criamos uma omeostase, um acordo tácito entre nós e o estado de coisas em que vivemos e criamos uma ilusão de perenidade. Ai de quem romper primeiro este acordo. Que grande traição.
Vamos começar as análises das faces de Plutão


A Idéia da Morte ou acostumando-se a viver em ciclos

Morre-se menos, ou melhor, se nos mantivermos "contemporâneos" a nós mesmos. Atualizados, dentro do ciclo em que estamos vivendo.
Se estamos mais velhos talvez não precisemos de uma casa tão grande como quando tínhamos filhos morando nela , a casa cheia , recebíamos muito para jantar então para isto tínhamos uma mesa de 10 lugares... Chamo isto de “atualizar o caráter”!
Tínhamos um armário de roupas cheio, pois saiamos mais ou viajava muito a trabalho. Mas agora a situação pode ser outra, estou aposentado ou com uma vida mais simples. Para que todas essas roupas? E tantas malas?
Senão tudo só parecerá decadente, descendente. O passado, o que foi não pode ser parâmetro para o presente. Senão a morte se instala.
Há uma grande diferença entre ser Argentina... Cristalizando um passado glamuroso e poderoso e ser Alemanha... Destruída e perdedora por duas guerras, dividida, endividada, dominada e agora reunida, modernizada e com sonhos de futuro..
È deixar o passado e se apresentar como candidato a futuro que mantém a fome da morte arrefecida.
Outro grande recurso anti-morte é a manutenção, uma constante reformulação e reformas para que as coisas não se deteriorem ou estagnem.
Experimente deixar sua casa, seu prédio, seu jardim, seu corpo, suas fotos, sem manutenção ou reforma... Em poucos anos tudo é deterioração. Esta força se instala - naturalmente. È necessário expulsá-la com propósitos de regeneração, restauração... Todos plutonianos.

Finalmente as pessoas que vivem antenadas, em movimento, aproveitando oportunidades, brechas, vivendo de forma dinâmica e até antecipando crises são muito menos acometidas de "mortes".
Há , por exemplo, uma grande diferença entre os empresários e os executivos.
Os empresários são seres inquietos, criativos, alertas e atentos a qualquer oportunidade. Sentem de longe uma redução do mercado, uma baixa de venda e saem imediatamente à procura de meios para debelar ou compensar suas perdas.São mestres na arte plutoniana de correr atrás do prejuízo e de se refazerem , mesmo que seja em um outro ramo ou empreendimento.
Os executivos são remunerados por performance, acreditam em seu desempenho, mas estão muito mais "garantidos" com seus altos salários e seus bônus. Custam a ver a crise chegar. Dificilmente têm um plano B ou uma carta na manga.
Quando o decréscimo chega, pega eles em cheio e levam muito tempo para se reerguerem.
Viram de quantas maneiras pode-se falar de morte? E de Plutão?









A transformação e recriação

Finalmente, a questão da transformação e da recriação tem a ver com a capacidade de se reinventar de tempos em tempos, porque de tempos em tempos, a vida que estabelecemos e criamos não nos responde mais como nos respondia. Não temos mais as mesmas gratificações e resultados, nem as mesmas pessoas estão presentes. Portanto, de tempos em tempos temos que ser capazes de nos reinventar, de achar um outro “eu” em nós mesmos. Por isso custamos a “morrer”: devido à nossa grande capacidade de nos reinventar durante a vida. . Não importa o que nos aconteça, se estamos vivos, precisamos de um novo significado para nossa existência, pois continuamos a viver mesmo em situações limite. A vida não desiste das pessoas. Não facilmente.
O desafio todo é, portanto, conseguir encontrar uma nova identidade, um outro “eu” que se encaixe nas novas condições. Isso é principalmente fundamental em momentos de perda, de encerramento, de luto. É a capacidade de adaptação que é necessária à sobrevivência. A maior parte de nós tende a acreditar que se morre, quando, na realidade, tudo acontece para que achemos um novo “eu”, que corresponderá àquela realidade que está se configurando.



A idéia de Morte

Começaremos por toda idéia de morte. A morte que, neste caso, não é aquela morte do fim da vida biológica, onde se espera que o espírito continue em outro plano, mas sim toda experiência e processos de morte que se vive enquanto vivos. Finais, encerramentos, desidentificação com alguns processos, desintensificação com certos processos. Todos aqueles pedaços da vida que várias vezes vivemos e, então, acontece que alguma coisa declina ou deixa de existir e somos surpreendidos a cada vez que isso acontece.
Desde que se é pequeno está “escrito” no nosso DNA que as coisas acabarão ou não se manterão como são e, a cada vez que se encerra um ciclo ou se termina uma etapa, há um sentimento de choque, uma tristeza, um estranhamento, uma dificuldade de identificar o que está acontecendo. Como se tivéssemos sido preparados para sermos perenes. Não fomos feitos assim e nada na vida externa nos aponta essa perenidade.
A primeira coisa a ser compreendida é que nada que nasceu um dia se manterá igual à origem. No meio do caminho há uma transformação que modifica a forma original. Podemos ter como exemplo uma casa. Depois de ser construída, arrumada, estar pronta, passam-se seis anos, sete anos ,ela envelhece, decai. Perde a “cara” original. De tempos em tempos precisa ser restaurada, servir a propósitos que antes não tinha. E a cada período de tempo que passa isso é feito com mais resistência, como se isso não fosse natural.
Basta algo nascer, ser criado, ter uma origem – um começo – para se gerar a tensão de que em algum momento este ser sofrerá um processo de declínio, desgaste, crise e precisará se confrontar com uma transformação regeneração ou fim.
Esta é a tensão naturalmente criada pela casa 8 em Quincúcio ao Ascendente (início de qualquer coisa). Tudo que se inicia terá sua forma alterada em algum ponto do ciclo.
Então, podemos dizer que algo que se origina de uma forma dada terá em algum ponto de seu percurso não só sua forma externa alterada, como o seu propósito e as suas condições de existência alteradas. Então, seremos obrigados de tempos em tempos a resignificar as coisas. Nos re-atualizar, reciclar em frente à situação de vida do momento, para não ficarmos envelhecidos em relação a esta situação.
Isso é necessário para não sermos eliminados do processo da vida, pois este é dinâmico e vai eliminando o que fica desatualizado. É para que não haja tanta finalização, é que devemos nos manter renascidos.
Estar vivo e renascido para cada momento significa estar vivo para este momento e morto para o que já passou. Ir diminuindo a importância da fase anterior e deixando para trás o que passou ou se desidentificando com o que não é mais necessário, é todo o mistério desse momento. É não ficar com cinqüenta anos querendo ter vinte, não estranhar que aos sessenta anos tenha outro vigor, outras necessidades. Não querer se paralisar e se congelar historicamente, ou seja, desenvolver uma capacidade de reconhecer e identificar em que pedaço do ciclo você está. Você, a sua vida e suas circunstâncias. Esse é o primeiro ponto para que você viva melhor as suas “mortes”.





A segunda Face de Plutão

A CRISE

Aqui a atitude tem que ser muito enérgica. Estamos inflamados Aos moldes de Plutão é tudo ou nada. Estamos lutando, não para vencer, mas para perder menos ou não perder aquilo a que somos mais profundamente afeiçoados..
È questão de vida ou morte. Damos tudo de nós e estamos dispostos a tudo. Estamos em fase de salvamento. Esta imensa energia desprendida no salvamento é toda emprestada por Plutão.. Estamos ameaçados e dotados de todo poder possível para salvar o que nos é mais querido. De algum lugar sai uma imensa força.: do reino de Plutão.


A Terceira Face de Plutão.

O LUTO

O movimento aqui se inverte e vai todo para dentro. A luta cessa. O luto se impõe..

È necessário o contacto e o recontacto com a realidade para constatar que o objeto ou a situação estão perdidos. Ou abrir mão do que faz mal à integridade do Eu. Só ela, a realidade, e seus fatos é que nos convencerão que é necessário abdicar do objeto, da situação para que o ego aceite entrar em trabalho de luto.
Portanto informações, fatos, dados, verificações são positivas e devem ser buscadas e fornecidas.








A quarta Face de Plutão


A REPARAÇÂO E OS MISTÉRIOS DA TRANSFORMAÇÃO

Em meio ao vazio, ao vácuo que se instala depois de uma perda, afastamento, subtração, ficamos atônitos com o estranhamento que se instala. Estranhamos a vida sem aquilo, somos estranhos nesta nova vida, somos estranhos a nós mesmos.
È neste espaço que se dá a TRANSFORMAÇAO. . Pois a vida se dá além da forma, sobrevive à forma por isto pode criar uma outra forma e transforma. A transformação se dá a partir da impossibilidade ou retirada de algo que porque perde a forma pode ser renascida ou reinventada. Na transformação há um hiato entre não existir e voltar a existir, de outra forma.



















Anatomia da Crise: A melhor maneira de superar uma crise é enfrentá-la

Quando uma situação está num ponto emergencial ou de gravidade, ela indica algo problemático que já começou anteriormente. A crise é sempre o agravamento de alguma coisa que já estava latente.
A crise é sempre o acúmulo de uma situação que não foi resolvida a tempo. É o resultado inercial que já agiu mais modicamente antes, mas para qual não demos a devida importância. Quando ela ocorre, não há como postergar a ação. A característica da crise, da emergência é que ela exige ação imediata. No instante em que ela está acontecendo faz com que as outras coisas todas percam importância. Um momento de crise exige energia (ação enérgica), rapidez e coragem, audácia.
Não há como resolver uma crise mais ou menos, “quebrar um galho”. A atitude recomendada numa crise é que sejamos radicais. Há que ser um pouco “cirúrgico”. Numa crise, nós pagamos o prejuízo que for causado (financeiro, amoroso, moral, emocional), pois o dano por não pagar será maior. Por exemplo, num assalto. Deixamos levar o que for, porque ele poderá ter uma reação que pode trazer um dano maior. No jogo de crise é sempre o mais valioso que vence ou é protegido.
Uma pessoa, numa situação de crise, poderá perder tudo. Não há como sair ileso da crise. Então, quanto mais estivermos dispostos a pagar essa conta, mais rápido saímos dela. Panos quentes não resolvem a situação de crise. Quando ela estoura, já foram esgotados os métodos paliativos.
Numa situação de crise e emergência, os valores mudam, o sistema de valores se inverte (Plutão). Por exemplo, temos um sistema de valores que nos diz que ter um carrão é um grande valor. Num assalto, o carro já não vale mais nada, o que vale é a sua vida. É assim também quando as pessoas passam por situações graves de perdas, de humilhação, de abandono. Elas passam a valorizar outras coisas em suas vidas, desenvolvem valores mais essenciais.
Uma crise sempre apresenta um estado agudo ou emergencial de algo que já apontava desgaste, problema ou insuficiência e que não foi tratado com a devida agilidade, prontidão e energia enquanto ainda havia tempo para soluções antes de se formar um estado crítico.
È sempre uma conseqüência de acúmulo inercial. A crise é sempre um agravamento de algo que já estava lá e que na ocasião teríamos muito mais recursos para resolver o problema. Mais energia, mais tempo, mais meios e um problema menor.
Por exemplo, possivelmente teríamos como pagar uma dívida que agora pode nos custar um imóvel, a reputação e ainda assim ser impagável.
Algo fica muito ruim ou muito pior porque já estava ruim e não se corrigiu, ou medicou. Algo ruim sem providencia só piora.
Crise não passa. Se enfrenta. Passividade só acumula mais energia ao que está em estado agudo.
Para enfrentá-la, soluções muito mais drásticas e radicais são necessárias e investimentos muito maiores são feitos para debelá-la.
Em alguns casos só podemos abrandá-la e não mais extingui-la, dado o estado avançado da situação.
Ninguém sai impune ou ileso de uma crise e nem com seus bens patrimoniais, emocionais, morais, intactos. Sempre se paga um preço para vencê-la ou ao menos atravessá-la.
Não se pode simplesmente virar a página, pôr uma pedra em cima, esquecer tudo e partir para outra como se nada tivesse acontecido. Uma crise é sempre dramática, alteradora de consciência, de valores, de comportamento e há que se lidar com as conseqüências se quisermos realmente superá-la ou para que ela não volte a nos assombrar. Pelo menos não pelos mesmos motivos ou pelo menos sem nos pegar desprevenidos. Nunca mais somos os mesmos depois de atravessarmos as tempestades de uma crise.
Mudamos porque pagamos a conta cobrada por uma crise e porque introjetamos suas conseqüências. Aí sim e só assim podemos partir para outra
Um belo exemplo histórico disto é a Queda do Muro de Berlim e a reunificação da Alemanha. A história está lá, a lição está na mente de todos, mas o país é outro e novo.

Muitas coisas podem ser restauradas e evitadas de serem perdidas de vez por causa de uma crise. Ela sempre funciona como um alerta nos assusta para nos acordar antes que seja tarde e o fim ou um dano irreversível realmente possam chegar.
A crise permite a luta antes do luto.
Nesta fase nos mobilizamos como passageiros evitando um naufrágio. E muitas vezes evitamos o pior. Graças ao alerta de uma crise.
Uma crise força uma mudança de prioridades e uma revalorização dos valores. È ela quem decide o que deve sobreviver, o que deve ser sacrificado, o que é realmente importante, o que vou deserotizar e o que vou reerotizar.
È uma crise que nos faz vasculhar em nossa alma o que não queremos perder de jeito nenhum e que para tal estamos finalmente dispostos a realizar o único caminho que nos restou: a transformação.
Mas em alguns casos a crise é já a agonia que preconiza um fim. Tudo que morre agoniza antes.
Devemos em períodos de crise esgotar todas as possibilidades para "salvar" o que podemos "do carregamento" e evitar perda total.
È para isto que ela chega. Ela chega antes do fim. A melhor maneira de se encerrar um assunto é esgotá-lo.
Mas em alguns casos - esgotando-se todas as possibilidades- chegamos ao fim mesmo.
Aí é hora do luto e não mais da luta.
Nesta hora precisamos saber “morrer" para algo que não está mais lá.



















Luto

O desapego é uma longa jornada da veia psíquica.
(Trecho extraído do texto Luto e Melancolia de Freud)

Então chegamos ao fim de algo que nos dava um senso de identidade, de propósito e pelo qual o ego mantinha um grande apreço. Um estado de coisas com as quais nos identificávamos ou na qual o ego fez um grande investimento libidinal para obter e manter.
E precisar abrir mão disto, desvincular-se deste laço, ou ser abandonado por ele ou constatar que ele não está mais lá.
Dar-se conta de que a vida precisará viver sem isto,
A enorme ausência que se impõe supera todas as outras presenças.
O luto gera um afastamento daquilo que constituía uma atitude para com a vida.
Ocorre um desanimo profundamente penoso e uma cessação de interesse pelo mundo externo e uma inibição da atividade. Há uma perda de interesse pelo mundo externo na medida em que não evoca este alguém ou estado de coisas que foi perdido.
Há uma perda da capacidade de se adotar um outro objeto de interesse ou substituí-lo.
Há um afastamento de qualquer atividade que não esteja ligada a pensamentos sobre a pessoa ou circunstancia afastada.
A inibição e circunscrição do ego é expressão de uma exclusiva devoção ao luto. Devoção que nada deixa a outros propósitos e interesses.
A disposição do luto é dolorosa para o eu.
A construção da perda é trazida pelo teste da realidade que comprova que o objeto amado ou a circunstância desejada não existe mais passando a exigir que toda a libido seja retirada de suas ligações com aquele objeto ou circunstancia ou estado de coisas.
Esta exigência encontra oposição do ego. As pessoas nunca abandonam de bom grado uma posição libidinal, nem quando um substituto já lhes acena.

Mas normalmente no fim ocorre um respeito à realidade mesmo que suas ordens não sejam obedecidas mantendo-se um apego ao objeto por uma psicose alucinatória com o desejo desejando o que está perdido.

Pouco a pouco com grande dispêndio de energia e tempo as ordens da realidade são executadas, mas se prolonga psiquicamente a existência do objeto perdido ainda por muito tempo.
Cada uma das lembranças e expectativas é evocada e o desligamento da libido se realiza para cada uma delas.
Tudo é feito lentamente, aos poucos de forma fragmentada e não de um só golpe.
A memória desempenha um grande papel neste processo.
E o sábio aconselhamento dos AA... “Um dia de cada vez” honra a natureza deste processo.
O fato é que quando o trabalho do luto conclui, o ego fica outra vez livre e desinibido.
É da natureza humana.
No luto, a inibição e perda de interesse são próprias do trabalho do luto no qual o ego está absorvido.
No luto, o mundo se torna pobre e vazio.
O luto precisa de tempo para que o domínio do teste de realidade seja levado a efeito em detalhe. Uma vez realizado este trabalho o ego consegue libertar sua libido do objeto perdido.
O luto normal supera a perda do objeto e, enquanto persiste absorve toda a energia do ego.
Cada uma das lembranças e situações de expectativas que demonstram a ligação da libido ao objeto perdido se defronta com o veredicto da realidade segundo a qual o objeto não existe mais.. E é persuadido pela soma das satisfações narcisistas que deriva de estar vivo, a romper sua ligação com o objeto abolido.
Este trabalho de rompimento é lento e quando tiver sido concluído - o dispêndio de energia necessária a ele, também se dissipará.
A libido abandona o objeto abolido por outras satisfações narcisistas do ego.
O luto compele o ego a desistir do objeto declarando-o morto ou superado e oferecendo ao ego em troca o incentivo de continuar a viver.
A superação do luto está concluída. O tempo aqui opera o milagre.










Os Passos Plutonianos da Recuperação

As etapas do luto à superação
"O melhor começo nasce de um melhor fim."

- Na etapa inicial da constatação da perda, do fim, do declínio e do luto que se segue a ausência é um sentimento forte e a presença desta ausência contínua.
Ela enche todo o espaço. A presença Ausente.
Este é um momento introspectivo, de interiorização, de pouca atividade. Não se deve economizar e nem abreviar o luto.

- Deve-se mergulhar fundo para sair da turbulência da superfície. Mais ao fundo, o mar é mais calmo.

- Deve-se abrigar os sentimentos e a dor que chegam e não fugir delas.Voltam mais fortes quando evitados ou quando temos medo deles.

- Se atravessarmos o pico da onda, a dor alivia e passa. Não devemos recuar antes do pico e da onda estourar.
Cada vez que recuamos para antes do pico da onda, ela volta a nos colocar no mesmo lugar. Na mesma dor.

- Mais ao fundo, há calma, há acolhimento e há quase um prazer como se nada pudesse nos atingir ou faltar. È a plenitude do vazio.

- Descer ao fundo. Não resistir às perdas.
"Uma bola nunca está tão perto do céu" do que quando quica no solo."
A força de recuperação vem do fundo, de baixo.

- Recolher-se. Entrar para dentro. As grandes transformações são silenciosas. È um trabalho do inconsciente. A recuperação se dá no escuro. Uma ferida cicatriza de dentro para fora.

- É melhor afastar-se das situações, pessoas, ambientes que recriam, relembram ou investem nas formas anteriores que você está tendo que largar.

- Não queira recuperar- ter de volta - investir no que perdeu. Não agora. Não te será devolvido nada do que perdeu até ter recriado uma vida sem aquilo.
A recuperação está na forma /fôrma posterior. Não na anterior. A recuperação tem uma energia de futuro. Quem reconstrói pensa futuro não passado.

- Ao refazer, não faça igual. É aconselhável excluir alguns elementos da forma anterior e acrescentar outros que não estavam lá.
Para dar chance a outras formas e outros seres.
Deve-se ser ativo neste processo e não passivo. Já que o que se perdeu ocorreu contra sua vontade.

-Norteie-se por novos rumos e novas referencias.
Neste estado de coisas a condição de liberdade é quase absoluta. Tudo pode ser, já que deixou de ser e ainda não é. Tudo está em latência. Você é uma pessoa "rica".

-Acolha pessoas, circunstancias situações, propostas novas e descontaminadas de sua fase anterior. Que não fiquem lhe lembrando o que você foi ou tinha Ou lhe relembrando o que você perdeu.
A memória tem um papel fundamental neste processo.. Muita memória do que você perdeu não é bom.
É aconselhável mudar de ambiente de moradia e etc, dependendo do caso. É mais fácil construir longe – à distância – do que se perdeu, ou se foi.

-Acolha pessoas, circunstancias, situações do passado mais distante- de antes da situação que você perdeu ou saiu.
Elas são testemunhas e guardam a semente de uma reconstrução ou de algo que você perdeu ou deixou antes de entrar na fase que acabou de sair. Vá se buscar lá.
São resgates importantes. Principalmente se os Nodos Lunares estiverem ativados.
Tudo que estava “em repouso”, “em reserva” foi poupado da perda.
- Reincorpore o que serve.
Como em toda reconstrução você pode utilizar “material de demolição". Pode usar sobras, restos e aproveitar alguma coisa. Com outro fim. Mas só o que serve e ainda presta para esta nova fase.
Este é um passo de reincorporação.

- Faça práticas de reabilitação ou recuperação de seus objetos, plantas, roupas. . Abaixo cacarecos, estagnação, inutilidades.
Tudo vivo, em forma, consertado e em uso. Como você.

- Mude a aparência
Às vezes mudar de fora para dentro é um recurso e motiva o de dentro para mudar. O corpo é um ótimo lugar para transformação. E como forma se transforma..
Perca barriga, crie músculo, corrija a postura.. “Troque de pele”.

-Exercite o “Começar do Zero”, pois é disto que se trata.
Imagine-se chegando em um lugar, em um outro pais do qual você nada conheça ou tenha pouca referencia. O que você faria? Como você se "desestranharia"? Como você estabeleceria uma relação com este lugar?
Possivelmente procuraria um lugar para se instalar. Arranjaria um mapa. Compraria um jornal para saber o que se passa no local. Um guia...
Entraria em uma academia de ginástica, iria ao local onde há pessoas da sua faixa de idade ou nível de interesses, começaria um curso para aprender o idioma..
Viu? Você sabe o que fazer...
O mundo não acaba porque uma parte do mundo que você conhece ou viveu acabou.

- Redimensione o seu tamanho
Fique do tamanho que você está agora. Viva dentro das possibilidades que você pode senão o sentimento de queda é muito maior. Sustentar uma posição que não se tem mais é decadente e é mais difícil voltar a subir e a se recuperar se você se estagna no menor patamar.
Mude para um local menor ou mais acessível, frequente lugares menos dispendiosos... Você estará mais sinfônico do que ficar freqüentando o “country clube" ou morando em Ipanema devendo o condomínio. O processo de recuperação não acontecerá assim. Abaixar ajuda a subir.

- Use e abuse do conceito "sistêmico" e brinque com as coisas, seus objetos e pertences.
Ponha em uso os guardados, as baixelas, cristais, toalhas de linho, vestidos de festa ou os dê, ou os venda ou os reforme. Ponha seus objetos de uso frequente nos guardados para dar vez ao que estava de fora. “Para revolver a terra”.
Para botar a camada de cima para dentro e a de dentro para superfície.
Desenterre fotografias, e tudo que estiver nos armários e no baú. È hora de convocar o passado e atualizá-lo ou encerrá-lo de vez. Há que se ter coragem.
Podem haver tesouros lá esquecidos. Pessoas de plantão dispostas a ajudá-lo e objetos lhe confirmando quem você nunca deixou de ser. Não importa o que.

-Lembre-se de que se você fez uma vez, você faz outra vez. Isto não se perde, porque isto é alma, não é matéria.

- Cuidado com os conselhos familiares e a intervenção da família neste momento. Em geral a família tem uma função conservadora e nos mantém a todos no mesmo lugar. È difícil uma transformação em meio à pessoas que nos vêem sempre da mesma maneira e esperam de nós o mesmo jogo e resultado em qualquer partida.
Precisamos agora ser visto com olhos que nos surpreendam. Precisamos ser vistos com olhos que nos descubram. Precisamos jogar outras partidas, em outras posições para conseguirmos outros resultados.
È melhor um time de desconhecidos.

- A natureza é uma grande anfitriã nessas horas. Ela, melhor do que ninguém e como ser vivo que é, conhece todas as manhas de morrer e renascer
Cerque-se de plantas, flores, mato, terras aradas e comungue com este processo.
Repare que você apara a grama, remove o mato, retira as ervas daninhas e em poucas semanas está tudo lá de volta... O mato alto querendo engolir a casa. A vida tem fome de vida, não de morte.
Sem falar nos processos de poda onde você corta um galho no cotoco. Ele parece então tão triste e nu só para ganhar força e explodir em vegetação em frutos alguns meses depois.
O mesmo se dará com você, se você permitir.

- Comece uma obra. No começo tudo parece destruição. Uma boa obra com paredes derrubadas, piso arrancado, fios e tubulações à mostra, e depois de tudo trocado, e refeito as paredes de volta no lugar como se o estrago nunca tivesse acontecido. Não tenha pressa em terminar a obra.

-Cuide com zelo da saúde. Vai precisar dela.
Principalmente dos órgãos genitais (são fontes de vida e reprodutores de vida). Dos órgãos de eliminação (você tem muito para jogar fora e não é hora de reter lixo). E dos dentes. Vai precisar deles fortes e afiados (são demonstração de força).

- Simplifique a vida. Faça coisas simples. Não se exija muito e não crie grandes expectativas ou enfrente grandes desafios. Não ambicione muito. Não agora. Você não está pronta para isto. Tudo que realizar terá um enorme valor e lhe dará força. Portanto pense em realizar um pouco de cada vez. Grandes realizações podem ser frustradas agora. E você não está em condições de se frustrar.
Talvez um emprego que pague menos ou em um cargo de menor importância. Isto não é decair. É recomeçar. E ninguém recomeça de cima. Cada pequeno passo agora perfaz uma enorme distância. Valorize cada um.

- Valorize tudo, absolutamente tudo e todos que lhe façam bem. Que lhe tragam benefícios, que lhe façam sentir- se melhor, que lhe apreciem.
Erotize tudo e todos que sejam fonte de prazer, bem estar e benefício. A recuperação começa daí.

- Valorizar tudo de bom que ainda possuímos ou que nos restou... Objetos, pessoas e a nós mesmos, é uma forma de estancarmos o ímpeto avassalador da energia de perda. Como se criássemos um limite ou uma contra ofensiva para as perdas. Se não fizermos isto, corremos o risco de perder mais do que perdemos, jogar fora o que ainda possuímos ao desvalorizar ou nos perdermos junto com o que nos foi retirado, aumentando em muito o território do prejuízo.
Com isto também aumentamos o nosso lastro, nossa reserva afetiva e material dando valor a tudo que temos e reduzindo e muito o sentimento de lesão e empobrecimento. A isto se dá o nome de economia afetiva.
Manter tudo a nossa volta em conservação, em bom funcionamento, limpo, impecável. Vivo. Isto também afasta o sentimento de “morte” que costuma prevalecer nestes momentos.

- É interessante manter alguns espaços vazios na casa, no trabalho, na agenda, no coração e na mente. Esse é o espaço solicitado para reparação. Não pode estar tudo preenchido, ocupado. Não imediatamente. Senão, como a transformação se dará?

- Querer pouco. Fazer pouco. Poder pouco. Esta modéstia ou humildade quase prometem felicidade. Quase não queremos mais "aquela vida de volta".

- Gradualmente e sem correr. Um dia de cada dia. E cada dia mais.

- No meio do caminho, na metade da fase, o risco de compulsão à repetição alojado em nosso inconsciente volta a nos tentar. Ninguém quer morrer. Nem a forma anterior que você acabou de desalojar. Ela também vai tentar ganhar vida de volta. E tudo pode recuar.
Corremos o risco de queda, de voltar à situação anterior, de desejar de novo o que perdemos, de nos identificar com que era antes.... E de voltar tudo atrás.
O esforço tem que ser vigiado, radicalizado e novo choque de investimento precisa ser feito.
Estamos quase perto do fim. Estamos quase na curva da cura. É por isto que tudo volta – o passado volta – Porque está agonizando e não quer morrer. O apego nos apega a ele...
Se recuar, não desista. E não pense que falhou. Grande parte de caminho já foi feito e sedimentado. Retome de onde recuou. Será mais fácil agora o caminho de volta.

- Entramos agora na etapa da recriação. De dar vida a novos mundos, a novos seres, a novos afetos. A dar novos nomes à novas realidades.
Estamos prontos para dar um sopro de vida ao barro que temos nas mãos e a dar vida às formas que estavam no escuro. "Pessoas nascem, amores vivificam. Novas paisagens que não existiam para nossos olhos passam a ser percebidas.
Há vida após a morte. Sempre há. È da natureza da vida se impor à morte. Nunca foi o contrario. Quanto mais no fim, mais perto está um novo começo.
E como todo novo começo, grávido e pulsante de vida.
Nunca estivemos tão vivos e criativos; Estamos recriados.
A reparação está concluída. Tudo obra de Plutão.
Agora sim – depois da vida após a morte – podemos ter eventualmente ter de volta o que já perdemos. Já não faz falta.










Calendário Plutoniano

Aproveite todos os ciclos e contactos para Plutão.
Faça um calendário com todas as datas em que Plutão do mapa natal estiver ativado. Valem os trânsitos e progressões sobre plutão, mas até a passagem da Lua, do Sol, de Mercúrio, mesmo que por poucas horas. Fique atenta a esta poderosa energia de recuperação. Anote também no calendário todas as datas que impulsionem harmonicamente os Nodos Lunares. Faça alguma coisa neste sentido.
Um contacto, um telefonema, um concerto, jogue algo fora, pense em alguma saída, faça um exame clínico..., ponha para fora algo engasgado, pague uma conta que estava em atraso, riscar um nome do mailing ou acrescentar um




























CICLOS E IDADES DE PLUTÂO E O FÔLEGO TRANSFORMACIONAL


- Todas as passagens de Plutão representam a disponibilização de forças transformadoras. Não estamos sempre e em todas as idades com o mesmo fôlego e competência transformacionais.
Mas existem idades próprias e críticas para este fim.

- O sextil de Plutão sobre Plutão e a força dos 20 anos.
È nesta idade que vivemos o primeiro contacto de Plutão sobre Plutão. Aqui podemos tudo. Mudar tudo. Experimentar tudo. A morte é algo impensável e a vida parece não ter forma sedimentada ainda para resistir às transformações.

- A quadratura de Plutão sobre Plutão
Por volta dos 30 e tal e 40 a grande virada.
Força para fazer escolhas radicais e remontar um a vida do zero e refazê-la inteira. E descartar o que não puder ser feito.

- O trígono de Plutão sobre Plutão.
Os sábios 50 anos
Aqui ocorre um apaziguamento entre o que pode e o que não pode ser mudado. Ou não vale à pena. Ou está perdido. Tem- se mais tolerância para o que se pode perder com cada transformação se ela for de todo necessária. Mas já se sabe que não se reconstrói com facilidade uma vida por inteiro.

-O quincuncio de Plutão sobre Plutão
Por volta dos 60 e tal 70
O ajuste aqui é do organismo e do estilo de vida. Eu não como isto, não faço aquilo, tento me cansar menos para não desgastar a máquina.
È mais difícil ou requer muito mais energia porque temos menos fôlego para fazer grandes transformações ou recuperações. E a “máquina” do corpo apresenta alguns defeitos. Cuidamos bastante da saúde nesta fase.



Os CICLOS URANO / PLUTÂO


- A Oposição Urano /Plutão
Por volta dos 48 anos.
Acelerar o que precisa ser transformado. Urgência de transformação. Viradas que nos obrigam a transformação.
Início de mudanças de estilo de vida no sentido de desacelerar. Incômodo com o Estresse. Preço alto pago pelo estresse.

- A Oposição de Netuno /Plutão
Por volta de 56 anos.
Baixo fôlego de transformação. Evitação de desafios. Dificuldade e descrença de recuperação. Sensação de fim. "deixa prá lá".
Perda do fervor transformacional, de que as coisas têm jeito etc.
Idade da desistência.

- A Quadratura Urano/Plutão
72 anos.
Os riscos das mudanças.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Rompendo em fé...


Se tentam destruir-me zombando da minha fé
E até tramam contra mim
Querem entulhar meus poços
Querem frustrar meus sonhos e me fazer desistir

Mas quem vai apagar o selo que há em mim
A marca da promessa, que Ele me fez
E quem vai me impedir se decidido estou,
Pois quem me prometeu é fiel pra cumprir

O meu Deus nunca falhará, eu sei que chegará minha vez
Minha sorte Ele mudará diante dos meus olhos

Prepara-me uma mesa na presença dos meus inimigos
Unge minha cabeça e o meu cálice faz transbordar
Mas quem vai apagar o selo que há em mim
A marca da promessa, que Ele me fez
E quem vai me impedir se decidido estou,
Pois quem me prometeu é fiel pra cumprir

O meu Deus nunca falhará, eu sei que chegará minha vez

terça-feira, 2 de março de 2010

UMA QUESTÃO DE FÉ

Fé pode ser definido como sendo uma firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova material de que este algo seja de fato real. Fé nesse sentido, seria uma confiança absoluta que depositamos em algo ou alguém.

A palavra Fé veio da palavra grega pí-stis, que transmite a idéia de confiança, fidúcia, firme persuasão.

A fé se relaciona de certa maneira, com os verbos acreditar, confiar ou apostar, isto é, se alguém tem fé em algo, então acredita, confia e aposta nisso.



Pode-se também considerar que ter fé é nutrir um sentimento de afeição pelo que acredita, confia e aposta, pois o sentido da fé é sempre positivo, ou seja, a pessoa de certa forma sustenta positivamente seu pensamento no objeto afeiçoado de sua fé.



A fé se manifesta de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais, a motivos nobres ou motivos estritamente pessoais. Pode estar direcionada a alguma razão específica ou mesmo existir sem razão definida. Também não carece absolutamente de qualquer tipo de evidência física racional.

É possível nutrir um sentimento de fé em relação a um pessoa, um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, uma crença popular, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião.



A fé não é baseada em evidências físicas reconhecidas pela comunidade científica, por exemplo, o que faz com que muitos a rejeitem como sendo algo tolo e irracional, pois raramente existem provas concretas a favor de determinada fé. Isso, impossibilita uma troca de idéias baseadas no convencimento, quando por exemplo, uma pessoa que tenha determinada fé, tenta persuadir outra que não tenha essa mesma fé.



Aliás, essa é a maior causa dos conflitos dessa natureza, pois sendo a fé algo quase que emocional, pessoal e além disso, raramente ou nunca, passível de provas concretas, físicas, materiais, uma discussão nessa área é quase sempre um solo minado. A fé é geralmente associada a experiências pessoais e pode ser compartilhada com outras pessoas apenas através de relatos e não de provas concretas. Por isso, a imensa dificuldade nesse sentido.



Fé é geralmente associada então, a algum contexto religioso, dogmático, de crença pré-estabelecida, onde alguém crê no que é dito, por afinidade emocional e de certa forma racional, pois ambos pensam da mesma forma, seguem a mesma linha de raciocínio, se baseiam nos mesmos princípios.

Ninguém diz, por exemplo, ter fé que a natureza, os animais e os homens existam. Mas diz ter fé de que Deus as tenha criado. Nesse sentido, a natureza, os animais e os homens são passíveis de provas materiais de suas existências, já a crença em Deus, não.



Crer, ter a experiência de algo emocionalmente, não pode ser provado a quem exija provas materiais, pois não pertence ao terreno da matéria e das leis físicas, mas sim, ao terreno intuitivo e emocional.
Já a confiança, não é necessariamente apenas uma questão de fé.

Confiar pode ser algo que venha através da experiência, da observação concreta e crítica. Confiança é uma coisa que se conquista, pois observando um evento que se repete sempre de determinada maneira, confiamos por observações anteriores, que provavelmente essa é a forma natural de comportamento desse evento. Seja esse evento algo positivo ou negativo.



Já a fé, sempre estará ligada a algum tipo de esperança e crença positiva, como pura e simples aceitação.

Quem tem fé, confia. Mas quem confia não se baseia necessariamente na fé, pois a confiança se baseia principalmente na observação antes da aceitação.
E você? Confia em sua fé ou tem fé no que confia?





Com muito carinho,




FOI COM MUITA FÉ QUE ENFIM SUPEREI ESSA FASE DELICADA QUE PASSEI NOS ULTIMOS MESES, COM MINHA SAÚDE ...E AGORA RESPIRO ALIVIADA, ENFIM A AMEAÇA DO CANCÊR NÃO RONDA MAIS O MEU MUNDINHO!!!!!!!

GRAÇAS A DEUS

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Dia dos Pais...sem pai

Esta é uma data difícil de passar para alguém que sempre teve um pai muito presente na vida... desde que me conheço por gente, lá estava ele, meu pai herói ao meu lado.
Pai melhor no mundo eu não conseguiria, pois o meu era cheio de alegria!
Muitos foram os nossos momentos... melhor do que dizer é ver!!!!











Essa foto em que estou com o buquê de flores na mão, foi no meu aniversário de 15 anos, ai que lindo meu paizinho estava, parecia galã de cinema. E a foto ao lado foi na minha formatura.

Ah!!! Meu pai era bonito, muito bonito, por dentro e por fora.

As vezes me pego olhando pro nada, pensando nele e percebo que a vida não tem nenhum sentido sem ele, eu estava acostumada a fazer tudo junto com ele, e agora que estou sozinha sem pai ... me sinto caindo num buraco sem fundo , como uma imensidão escura. Meu pai sempre foi muito mais que um pai, ele é o meu melhor amigo, irmão e tudo isso só poderia dar num excelente paizão!

Eu staria de dizer para quem ainda tem pai, que o curtam bastante, deêm bastante amor e carinho, porque é muito bom poder ter um pai... e para aqueles que não tiveram o privilégio de ter um pai em suas vidas, curtam a pessoa que é pra lá de especial em suas vidas!





Feliz dia dos Pais...paizinho querido ! Eu sei que onde você estiver sempre estará me vendo e cuidando de mim, te amooooooooo!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Noite de Natal



Meu primeiro Natal sem meu pai...
pensei que daria pra passar sem chorar.

Mas não deu!!!

Chorei muito e depois achei melhor...
fazer um vídeo de homenagem aos nossos momentos juntos, ao invês de ficar chorando.


Te amo...paizinho